sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Sexo estimula felicidade para casais com mais de 60 anos
Sexo
estimula felicidade para casais com mais de 60 anos
Letícia de Lima, estudante do 6° período do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia-Goiânia-Goiás |
O sexo é tratado como um tabu. Na melhor
idade, o assunto parece ser proibido. Os idosos mais conservadores dificilmente
tocam no tema. Para a maioria dos casais que estão juntos há mais de 30 anos, o
sexo já não é tão interessante, mas, em outros casos, as trocas de carinhos
aumentam a cumplicidade do casal.
Os desejos sexuais não aumentam ou diminuem
com o envelhecimento. O especialista em sexologia Dr. Gerson Lopes afirma que não
existe mudança na libido sexual do homem e da mulher, o que ocorre são as alterações
dos hormônios, causando a menopausa a partir de 45 anos na mulher diminuindo a
ovulação e provocando irregularidade dos ciclos menstruais, e a infertilidade.
Isso não significa que desejo sexual acaba. Outra mudança durante a menopausa é
a diminuição da mucosa vaginal e a redução da lubrificação vaginal. Dessa
maneira, a mulher pode sentir desconforto na hora da penetração e as caricias
devem ser realizadas com a ajuda de lubrificantes próprios.
Em relação ao homem, ejaculação ocorre
aproximadamente ate os 100 anos de idade. Assim é possível afirmar que ela
ocorre por toda vida. O que acontece é a diminuição da quantidade ejaculada com
o passar dos anos, mas a produção de espermatozóides continua até o fim da
vida. Com o aumento da idade, as contrações ejaculatórias são sensivelmente
diminuídas, mas isto não significa diminuição do prazer sexual
Menos
é mais
Uma pesquisa norte - americana revela que
os casais acima de 60 anos são mais felizes com a prática do sexo. A atividade
sexual melhora significativamente a satisfação pessoal dos casais da terceira
idade, contribuindo para a fonte de vitalidade e renovação do casal.
É variável a quantidade de relações sexuais
entre os idosos. Para alguns a atividade sexual fica no passado, pois, na
medida em que vão amadurecendo o interesse diminui, perdendo cada vez mais o
desejo de fazer sexo.
Enquanto, para outros, a vontade aumenta com
a maturidade principalmente nos homens. Em idades mais jovens existe uma grande
preocupação com a "quantidade” de atividades sexuais; em idades mais
avançadas esta noção de quantidade deve e pode sadiamente, ser substituída por
uma noção de “qualidade".
Entre a religião e a fé dos idosos
Entre a religião e
a fé dos idosos
Letícia de Lima- Espíritas,
católicos, evangélicos, são as mais conhecidas entre as muitas religiões, mas o
que todas têm em comum é a fé, capaz de mover montanhas. É grande a quantidade
de idosos que freqüenta a igreja regularmente. Para muitos, ir á igreja é mais
importante do que ir ao medico, conta a dona de casa Doralice Lima, 76 anos.
Segundo ela, vai á igreja católica desde que se entende por gente. “Lembro-me
de quando era criança e meus pais me levavam ás missas com eles. Quando casei
não deixei de ir á igreja e até hoje frequento.
A
variedade de religiões provoca certa rivalidade, principalmente em relação às
religiões com o maior numero de adeptos, como as católicas e as evangélicas, já
que uma contradiz a outra no que diz respeito á própria crença. Elisabeth Moura
Peixoto, 66 anos, é evangélica há 20 anos e afirma que Deus reprime aqueles que
acreditam em santos e que idolatram imagens. “Deus, não aceita dividir seus
filhos com imagens que não existem e serão arrebatados apenas aqueles que
seguiram os mandamentos do Senhor e o aceitaram como único Deus e Salvador’’.
Para
que é católico, a fé é inabalável e os milagres vêm de Deus e Nossa Senhora de
Aparecida, mas, existem muitos outros santos que também são competentes nos
seus trabalhos em prol de seus fieis.
Frei
Marcos Alvarenga da Igreja Nossa Senhora do Rosário na Cidade de Goiás, afirma
que a maioria da população idosa da antiga Capital é católica de nascença. Para
os mais velhos esse hábito vêm de suas raízes, pois a religião católica existe
há séculos. “Para muitos, ser católico é questão de honrar o nosso Senhor e
todos os santos que estão em plena comunhão’’.
Falar
em religião nem sempre é assunto agradável, pois existem muitas divergências
acerca do assunto. Especialmente os mais velhos, doutrinados há muito tempo,
não aceitam opiniões contrárias.
Os
espíritas acreditam reencarnação, tema totalmente abolido entre católicos e
protestantes. O funcionário público Hugo Sousa, 43 anos, é espírita e prefere não
discutir o tema. “Não podemos simplesmente infiltrar na mente das pessoas e
obrigá-las a mudarem de religião. Cada um faz suas escolhas e aceita o que lhes
convém. A minha religião não é melhor nem pior. O que importa é a fé do ser
humano, não importa em que você acredita, o importante é acreditar e ser fiel,
afirma’’.
Vaidade no auge para os idosos
Vaidade
no auge para os idosos
Letícia de Lima- Cremes anti rugas,
aplicação botulínica, academia, salão de beleza e cirurgias plásticas estão em alta
para os idosos que adoram se cuidar. As senhoras mais vaidosas já acordam
maquiadas e estão sempre com as unhas impecáveis
Benedita Lucio de
Alencastro, 73, afirma que já fez oito cirurgias plásticas no rosto, ainda
assim diz que não esta satisfeita, pretende fazer mais uma cirurgia para
melhorar a aparência da pele.
“Sempre fui muito
vaidosa e pra mim é difícil aceitar que tenho rugas. Na verdade eu não aceito.
Por isso recorro às diversas cirurgias plásticas para o rosto. A mulher não
pode se deixar vencer pelas marcas do tempo. ’’
As clínicas de estética
estão cada vez mais lotadas de idosos que querem manter a forma através de
cirurgias de estética, para rejuvenescer.
Maria Bonifácio Veiga Jardim,
aposentada, 56, conta que está sempre atenta aos sites de moda, gosta de roupa
clássica e principalmente tons de bege e muito dourado. “Gosta de andar com
muitas jóias e lábios pintados. Ela conta que seu batom preferido é o vermelho
e que adora dar atenção especial parasuas unhas. “Tenho paixão por minhas
unhas, vou ao salão quinzenalmente para fazê-las. Dizem que minhas unhas são
lindas e quanto mais dizem, mais quero cuidar delas’’.
A vaidade é muito
importante para grande parte das pessoas, mas, na medida em que vão
envelhecendo, os cuidados devem ser maiores, principalmente com a pele, que se
torna mais sensível. Uso de protetor solaré muito importante. Ingerir muitos
líquidos para ajudar na elasticidade da pele é uma medida que, além de deixar a
aparência mais saudável evita as sardas e o câncer de pele.
A dona de casa, Joaquina
Sousa, 65, diz que não sai de casa sem seu protetor solar e sabe que faz parte
da sua vaidade, por que o uso do protetor deixa sua pele protegida do sol. “Para
qualquer lugar que eu vou, levo meu protetor na bolsa, sem ele me sinto
desprotegida do sol quente. Vou à feira, passo bastante protetor, depois uso uma
maquiagem com fator 10 pra disfarçar as ruguinhas’’.
Os homens que atingiram
os 70 anos preferem caminhar e alguns até se arriscam em um futebol nos finais
de semana e ainda conseguem conseguir manter a forma
Dicas básicas para manter a saúde e a
vaidade
·
Manter uma alimentação adequada e
saudável, que permita o controle do peso
·
Prevenir e diagnosticar precocemente
doenças
·
Praticar atividade física
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Envelhecer de bem com a vida
Envelhecer
de bem com a vida
Guilherme Iago, estudante do 6° período do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia-Goiânia-Goiás |
Com o aumento
da expectativa de vida, e a chegada da chamada terceira idade, é urgente valorizar
os idosos. Esta atitude deve ser ensinada desde a infância, na escola, em casa
e no meio social. A população precisa encontrar uma maneira mais eficaz de
atender a essa nova comunidade, que precisa de atenção e carinho, pois a pessoa
idosa é um ser que necessita de acompanhamento.
Ainda existe
o mito de que a velhice é uma etapa de restrições e privações, o que é uma
inverdade, pois os idosos podem gozar do bem estar e saúde até o final da vida.
Se todos respeitarem a pessoa idosa, esta terá muitos aprendizados na
construção de sua própria velhice. Sendo tratado com dignidade no meio familiar
e na sociedade, e sem preconceito, o idoso terá mais entusiasmo para viver e
mais vigor para traçar novos planos para suas vidas.
Chegar à
terceira idade não é o fim de tudo. É uma sensação de missão cumprida, em
relação à criação dos filhos e aos bens adquiridos aos longos anos de
trabalho. Essa nova fase da vida pode
ser considerada boa porque permite concretizar desejos não realizados devido ao
trabalho. Os idosos podem realmente desfrutar e exercer atividades que tragam
alegrias e satisfação.
Nessa
etapa é extremamente importante proporcionar situações em que o idoso aprenda a
lidar com as transformações e lhe proporcionar o que a vida ainda lhe oferece.
Pois a vida ativa não é apenas a saúde, a pessoa da melhor idade tem direito ao
lazer, à conversa, à distração ao bem estar, a praticar atividades em grupo,
participar de passeios, reuniões culturais, ir ao cinema, shows, sempre manter
contato com pessoas da mesma faixa de idade. Isso tudo é fundamental, pois
ajuda a elevar a autoestima e, através de um bom convívio, se sentirem
integrados na sociedade.
Dança proporciona lazer e beneficia a saúde na terceira idade
Dança proporciona lazer e beneficia a
saúde na terceira idade
Atividade ajuda no
controle da hipertensão, previne e ameniza sintomas da osteoporose e trabalha o
corpo e a mente.
Guilherme Iago- A dança é
uma atividade prazerosa que os idosos adoram praticar. No Jardim Novo Mundo, em
Goiânia, existe o Centro de Convivência dos Idosos (CCI), grupo que promove a
interação de pessoas da terceira idade. São mulheres a partir de 55 anos e
homens a partir de 60. O encontro para a dança é aberto aos idosos de todos os
bairros, e acontece às quintas feiras, de 13h às 18h na sede do CCI, na praça
Jorge Washington.
Cerca de
60 idosos comparassem ao local para dançar ao som de música ao vivo. Ana Peres,
68 anos, frequenta o local há 10 anos, e falou sobre a importância do grupo
para trazer descontração e lazer aos idosos. “Aqui é muito bom. Além de me
divertir, ajuda na minha estrutura física, arrumei até um parceiro de dança”,
afirma a aposentada que encontrou um namorado no baile.
O professor
Jorge Santos, 72 anos, afirma: “dançar traz a alegra de viver! Eu me interajo e
comunico através da dança, é muito divertido. É uma excelente adrenalina. Aqui
conhecemos pessoas diferentes, trocamos ideias e informações e, é claro, bailarmos”.
Além de
prazerosa, a dança na terceira idade pode trazer benefícios à saúde, como
trabalhar o físico, o mental e o social. Estudos comprovam que na dança o idoso
encontra-se ligado ao corpo, ao espírito e ao coração. Segundo a psicóloga
Vanilda Oliveira, a proximidade entre os idosos é uma importante forma de
interação. “No aspecto mental, vão melhorar a memória, o raciocínio e diminuir
a tendência ao isolamento e à depressão”, explica a psicóloga.
Para a
professora de dança, Ester Ferraz, a prática da dança para os idosos é
fundamental. “A dança traz inúmeros benefícios para saúde, ajuda no controle da
hipertensão, previne e ameniza sintomas da osteoporose, e também trabalha o
corpo e a mente por inteiro”, conta.
Através
de momentos dançantes, mulheres e idosos da terceira idade se inserem novamente
na vida ativa. Os idosos sentem a necessidade de voltar às atividades de alguma
forma, e a dança entra como um desbloqueio para as pessoas da melhor idade.
Benefícios da dança na Terceira Idade
►Melhora significativa no equilíbrio do corpo devido aos
movimentos
►A
socialização e a alegria da dança ajudam a melhorar o humor e prevenir doenças
como depressão e até o Alzheimer
► A
atividade eleva a capacidade cardiorrespiratória e a força muscular
►Melhora
a qualidade do sono
Nova geração de idosos
Nova geração de idosos
A terceira idade está cada vez mais inserida nas novas
tecnologias
Guilherme Iago- Os idosos de hoje tem mais qualidade de vida, mais
independência e consumem cada vez mais. Eles têm renda, mais tempo para
comprar, frequentam supermercados e lojas, passeiam e viajam para lugares atrativos
e consideram o consumo como um lazer. De acordo com pesquisa feita pelo Datafolha
em 2008, 72% dos idosos saem de casa todos os dias.
Atentas ao crescimento de consumidores na terceira idade, muitas empresas investem na elaboração de produtos especiais para pessoas acima de 65 anos. São criados pontos de vendas comerciais e cada dia mais a Medicina apresenta maneiras de ajudar na longevidade. Eles também buscam o lazer e são presença constante em teatros, cinemas, shopping, shows, estádio de futebol e outros locais.
Para acompanhar às novidades, eles também invadiram os cursos de informática e se tornaram os mais novos usuários do mundo digital e das redes sociais. Professora de informática de idosos há 3 anos, Cleuza Venturini, fala que as pessoas da terceira idade estão sempre antenada ao mundo digital. “Os idosos utilizam a Internet como os demais usuários, em busca de participação em redes sociais, trocas de informação, movimentação bancária, acesso ao conhecimento especializado, assistindo vídeos e buscando coisas atrativas”, conta Cleuza.
A expansão da Internet no Brasil possibilitou que os idosos também pudessem fazer suas compras, ter acesso a um universo de conhecimento que pode colaborar para uma vida ativa e feliz. Os idosos descobriram que através da Internet podem tirar suas dúvidas, já que muitos não têm paciência de explicar como acontece determinada coisa.
Dona Maria Cândido, 66 anos, achava complicado mexer no computador, mas fala que agora tem domínio sobre o aparelho. “Eu pensava que mexer com isso era um bicho de sete cabeças, mas quando entrei no curso vi que é uma coisa simples de aprender. Tenho MSN e agora posso matar saudades de parentes que moram longe”, ressalta a aposentada que diz ainda que não consegue mais viver sem Internet.
Utilizar o computador também ajuda os idosos a reduzir a perda de memória e a preservar a capacidade de raciocínio e aprendizado, prevenindo doenças como mal de Alzheimer. É o que afirma um estudo publicado no periódico Plos One, desenvolvido no Centro de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Western, na Austrália.
Já que os idosos estão cada vez mais antenados à tecnologia presente no mundo de hoje, a conclusão é que o uso da Internet, além de ser uma atividade de lazer, ajuda a não deixar o cérebro perder a capacidade de raciocínio.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Pessoas da terceira idade recorrem à prática da hidroginástica
Pessoas da terceira idade recorrem à prática da
hidroginástica
Controle da pressão, bem-estar e melhora na circulação do
sangue são alguns benefícios sentidos com a prática desse esporte.
Flávyo Santos- Não é
nenhuma novidade que a prática de qualquer exercício físico traz vários
benefícios ao corpo e à mente. E se o público jovem, incluindo crianças,
adolescentes e adultos se preocupam com isso, o mesmo acontece com as pessoas
da terceira idade. A presença delas têm se tornado constante em academias,
parques e áreas disponíveis para a prática de exercícios físicos.
A
representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Jean Ann Bellini, 69, é uma
dessas pessoas. Ela relata que começou a praticar exercícios em 2009. Na época,
ocupava o tempo com ergometria e musculação. Em seguida, com a mudança de
cidade, ficou um período sem exercitar o corpo. E reconhece os efeitos do
sedentarismo. ´´Quando deixei de lado as atividades, percebi que comecei a
sofrer de pressão alta. Logo, tive que voltar para o ritmo do esporte``, diz.
Atualmente,
Jean prática hidroginástica na academia Acqua Vida, localizada no Setor Central,
em Goiânia. As atividades são feitas três vezes por semana. E em relação aos
benefícios, ela afirma que os mesmos são vários: controle da pressão; ajuda
para manutenção do bem-estar; melhora da circulação do sangue, e muitos outros.
O público na
academia frequentada varia conforme o horário, explica. Ainda segundo ela, é
tudo uma questão de escolha: ´´atualmente, nos deparamos com um modelo de
mercado onde quase todos os alimentos sofrem influências de agrotóxicos e de
vários produtos nocivos à saúde``.
O problema
que começa nas lavouras e plantações logo se espalha pela cidade, e está
presente em fast foods, shoppings e em pit dogs, por exemplo. Ao citar as
consequências do mundo moderno para toda a população, a representante relembra
e compara o tempo atual com o antigo: antes, andava de bicicleta e, hoje, o
carro e o ônibus ocupam esse espaço.
Pesquisa divulgada pelo IBGE revela: idosos já são 12% da população brasileira
Pesquisa divulgada pelo IBGE revela:
idosos já são 12% da população brasileira
Flávyo Santos- Pnad
2011 destaca a tendência de envelhecimento da população brasileira
A Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad), divulgada no último dia 21 de setembro pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que a população do
nosso país chegou a 195,2 milhões de habitantes no ano passado. Desses, as
pessoas com 60 anos ou mais já representam 12,1%.
Com este resultado, a pesquisa confirma e
chama a atenção para o envelhecimento da população brasileira. Comparando dados
com o ano de 2009, percebe-se que o número de brasileiros com 29 anos ou menos
diminuiu, enquanto aqueles com 30 anos
ou mais aumentaram. Ainda segundo o IBGE, 23,3% da população tinham até 14 anos
em 2011; 16,9% de 15 a 24 anos e 47,8% entre 25 e 59 anos.
A pesquisa também mostra que 47,8% dos
brasileiros se declararam brancos, 43,1% pardos e 8,2% pretos. 0,4% da
população é representada por índios, enquanto 0,6% pelos que se consideram
amarelos.
Realizando uma análise por região, vê-se
que na Região Norte está concentrada a maioria dos pardos (67,9%) e também os
indígenas (1,6%) entre a população regional. Já o Nordeste se destaca pela
concentração de povos pretos (10,5%). A região com o maior número de brancos é
a Sul (77,8%). Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste são aquelas que concentram
a população de amarelos (0,7%).
De acordo com a pesquisa, quanto ao status
de relacionamento dos brasileiros, 57,1% das pessoas com 15 anos ou mais de
idade viviam em algum tipo de união conjugal. Já 21% estavam separados e 22%
eram solteiros. Quase 60% dos homens viviam em união, contra 54,8% das
mulheres.
Fonte:
Portal Exame.
Em busca de uma alimentação saudável
Em busca de uma alimentação saudável
Flávyo Santos Teles, estudante do 6° período do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia-Goiânia-Goiás |
Diante de um mundo
rodeado por grandes tecnologias em todas as áreas, os seres humanos têm se
deparado com grandes desafios. E um deles se refere à alimentação. É cada vez
mais comum o consumo de alimentos ricos em gorduras, tais como sanduíches,
salgados e vários outros, frutos dessa nova era. Mas ao mesmo tempo, têm se
tornado necessários a ingestão e a busca por uma alimentação saudável, rica em
nutrientes e vitaminas que proporcionem uma vida mais leve e saudável.
Vários são os
fatores que colaboram para a manutenção do equilibro corporal e mental na
terceira idade. Além da prática frequente de esportes e atividades físicas,
têm-se a importância de se sentir bem desfrutando de momentos de lazer e
diversão, o que contribui ainda para a presença da vaidade entre idosos e
idosas. Mas fato é que todos estes itens devem estar aliados à uma boa
alimentação.
Cada alimento traz sua contribuição para o
corpo: existem aqueles que combatem a ansiedade e outros que dificultam o
desenvolvimento de um câncer. Uma pesquisa realizada pelo site americano Huffington Post, por
exemplo, elegeu os cinco alimentos mais poderosos do mundo, levando em conta o
grande poder medicinal presente em cada um deles. São alimentos diversificados,
que ora estão presentes no café da manha, no almoço, no lanche da tarde e no
jantar. Portanto, é preciso conhecer cada um deles e entender que é grande a
diversidade de alimentos capazes de evitar doenças. São eles: pimenta preta – atua no combate à
bactérias e ajuda a manter um bom funcionamento do sistema digestivo; manjericão – esta erva ajuda a diminuir
aansiedade e a curar infecções bacterianas na pele; pimenta chili – graças ao composto Capsaicina, é referência no
combate à diabetes e até ao câncer; arroz
preto – tido como fonte de ferro e de fibras; damasco – contém fibras, potássio, vitaminas A e C que previnem o
câncer de fígado.
Verifica-se atualmente, e conforme demonstram
estudos, que a população da terceira idade têm recorrido ao consumo expressivo
de arroz, feijão e vegetais verdes-escuros, ao mesmo tempo que se percebe,
nesta faixa etária, uma dieta com elevado consumo de carboidratos refinados.
Assim, a longevidade é resultado da combinação de uma boa alimentação com a
prática constante de exercícios físicos.
Ainda
nesta fase da vida, especialistas afirmam que é preciso diminuir a ingestão de
sal e gorduras, e aumentar o consumo de frutas, verduras, legumes e água.
Também é importante ingerir uma quantidade adequada de leite e de alimentos de
proteínas que possuem um alto valor biológico.
Percebo que a população idosa de hoje se
preocupa em manter uma boa saúde e, assim, procura praticar exercícios físicos
regularmente, se distrair e se divertir. Mas até quando prevalecerá este perfil
de população da terceira idade? Pois nós, jovens, vivemos em um mundo onde a
ingestão de alimentos de forma errada já começa cedo. Ou seja: diante de uma
mesa recheada de alimentos ricos em gorduras e calorias, daqui à alguns anos
essa classe parece que entrará em extinção.
Vida sexual ativa na terceira idade deixa de ser tabu
Vida sexual ativa na terceira idade deixa de ser tabu
Avanço da Medicina e maior longevidade contribuem
para a satisfação do casal
Patrick Cândido- As
relações sexuais são pautadas pelo desejo, que tende a mudar com o tempo. Com o
passar dos anos, o amadurecimento dos indivíduos transforma o impulso sexual em
uma vontade maior e mais profunda de se ligar intimamente ao outro. No entanto,
a atividade sexual na terceira idade tem mudado. "Hoje uma
mulher de 60 anos vive como uma de 50. Seus desejos, sua libido, sua forma física são, em média, dez
anos mais jovens do que eram há algumas décadas", afirma a sexóloga Maria
Lúcia Beraldo.
Para que
haja sexo na terceira idade, entretanto, é
preciso que ele tenha sido explorado nos anos que antecedem a chegada deste
período. "A vida sexual de pessoas da terceira idade vai depender de como
elas dispuseram de sua energia sexual até chegar a essa etapa da vida",
ressalta o terapeuta e médico vibracional Eduardo Navarro.
Benefícios do sexo para a saúde
Nesta
fase da vida, além das mudanças psicológicas, homens e mulheres passam por
fortes modificações físicas. Os músculos perdem a tenacidade, assim como podem
ficar comprometidas a flexibilidade e a agilidade. As mulheres, especificamente
com a chegada da menopausa, passam por uma alteração hormonal
que, se não for bem preparada e orientada, pode comprometer significativamente a
libido.
Neste
sentido, Maria Lúcia ressalta a importância de uma relação aberta em que a
mulher encontre espaço para se realizar sexualmente. "A menopausa causa
mais transtornos em mulheres que não se interessam pela vida sexual,
consequentemente elas não usufruem da sensação de bem-estar que a excitação e
o orgasmo produzem", diz. Segundo ela,
o que passa a ocorrer é que as mulheres satisfeitas experimentam uma nova
abordagem do sexo, algo mais parecido com a maneira como os homens vivem a
sexualidade. Isto acontece porque com a menopausa há uma diminuição dos
hormônios femininos, quando a testosterona, hormônio masculino, passa a ficar
mais evidente.
No caso
dos homens, a evolução na formulação de medicamentos para ereção promete
transformar as relações sexuais neste período. Se há desejo, mas, por alguma
dificuldade física ou química, a ereção do parceiro fica comprometida, os
remédios podem ser de grande serventia. Contudo, é importante que o uso de tais
medicamentos seja acompanhado de perto por um médico ou especialista. Outros produtos
também podem ser usados, como os lubrificantes íntimos, aromas e
alimentos afrodisíacos.
Tanto
homens quanto mulheres enfrentam limitações físicas, mas também contam com
novas motivações, e são elas que devem reger a busca por uma vida sadia. A
terceira idade é um momento de descobertas e de ajustes. E nisto está incluso
um novo mergulho em si mesmo. As carências serão outras, assim como as
fortalezas e as crenças. Não é possível entrar nessa fase querendo reproduzir
os modelos e as sensações dos períodos anteriores.
Desafios da terceira idade
Desafios da terceira idade
Número de idosos cresce no país, mas investimento na classe caminha com ajuda a de bengala.
Patrick Cândido- Eles já passaram dos
60, mas estão em fase de crescimento. O número de idosos no Brasil aumenta em
ritmo acelerado. A estimativa é de que, em quatro décadas, o percentual de
brasileiros com mais de 65 anos triplique. Hoje, são 25 para cada grupo de 100
crianças de 0 a 14 anos. Em 2050, serão 172 idosos para 100 crianças.
E a mudança não será
apenas quantitativa. As pessoas também vão viver mais. A projeção do IBGE é de
que em 2050, a expectativa de vida do brasileiro terá alcançando os 81 anos,
patamar atingido atualmente por países como o Japão, cuja população tem a maior
média de idade do mundo.
Os dados do Censo
2010 confirmaram, mais uma vez, esse processo. Basta citar que o Brasil tinha
23.760 habitantes com mais de 100 anos na época do levantamento. O terceiro
estado com o maior número de pessoas nessa faixa etária, é Minas Gerais, onde
foram contabilizados 2.597 centenários.
A melhoria do acesso
à saúde e a urbanização estão entre os principais fatores que possibilitaram
essa ampliação da longevidade no país. Um salto tão expressivo que, com a média
de idade máxima atingida em 1960 (56 anos), hoje uma pessoa sequer é
considerada idosa. A pressão também tende a aumentar sobre os serviços de
saúde. Em torno de 85% dos idosos do país são atendidos pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).
Segundo a
aposentada, Idalice Dourado, 62, os serviços prestados pelo SUS, deixam a
desejar. Pertencente ao grande número de diabéticos no país, ela conta que o
atendimento, mesmo com a chamada “prioridade”, não é notado nas filas dos
hospitais públicos. “Eles não estão nem aí para a idade da pessoa. Muitas
senhoras chegam a passar mal na fila, outras desmaiam. É um absurdo a forma
como somos tratados”, diz.
Além de melhorias no
sistema, é necessária uma mudança na própria formação dos profissionais da
área. Na maioria das cidades, são poucos especialistas no tratamento das
doenças da terceira idade. E os cursos de Medicina continuam formando mais
pediatras do que geriatras.
O envelhecimento
populacional ainda altera a estrutura das famílias, que precisam estar
preparadas, econômica e psicologicamente, para cuidar bem dos seus idosos. O
envolvimento e a participação popular são fundamentais para que leis como o
Estatuto do Idoso saiam do texto para a prática.
O envelhecimento da população brasileira e seus desafios
O
envelhecimento da população brasileira e seus desafios
Patrick Cândido, estudante do 6° período do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia-Goiânia-Goiás |
Patrick Cândido-Artigo- Até a pouco, em termos demográficos, o
adjetivo “jovem” vinha quase que automaticamente conjugado com o que se
denominava de “Terceiro Mundo”. E Terceiro Mundo vinha associado à
subdesenvolvimento. Subdesenvolvimento, por sua vez, trazia à tona
outra expressão carregada de negativismo e até ameaças: “explosão demográfica”.
Já o que se denominava de “Primeiro Mundo” vinha com equilíbrio populacional e
até com “cabelos brancos” como símbolos de maturidade e de progresso.
Deste confronto entre Primeiro e Terceiro
Mundos, parecia emergir uma conclusão lógica: para resolver seus problemas
sócio-econômicos e políticos o Terceiro Mundo deveria ser subsidiado para
assumir o mais rapidamente possível os pressupostos ideológicos que estariam
dando certo no Primeiro Mundo. Desenvolvimento só seria viável com controle da
natalidade. Já vimos que hoje, com razão, se distinguem os
idosos “jovens” dos idosos, “idosos”. Ou seja, além da idade cronológica, é preciso
ter presentes as várias etapas e as diferentes circunstâncias que marcam a vida
das pessoas de mais idade.
Na busca de uma melhor compreensão dos
fatores determinantes, ainda que sabidamente todos eles habitualmente atuem de
forma conjugada, talvez convenha sinalizar alguns que se colocam com maior
evidência e outros que nem sempre são devidamente avaliados. No tocante aos
primeiros, bastam alguns acenos. No que se refere aos segundos, convém fazer
algumas distinções e considerações um pouco mais desenvolvidas.
Entre os fatores em maior evidência em nossos
dias se coloca naturalmente o patrimônio genético.
Embora haja uma forte tendência para o
reducionismo, no sentido de remeter ganhos e perdas automaticamente e quase que
exclusivamente para a genética, não há como negar sua influência na provável
longevidade. E naturalmente junto com os fatores genéticos não podem ser
negados os fatores biológicos, que, de uma maneira ou de outra, vão imprimindo
suas marcas físicas e psíquicas mais ou menos acentuadas.
Tão ou mais importantes do que os fatores
assinalados, são aqueles que nem sempre são devidamente avaliados, e que no
entanto exercem um peso importante na configuração de uma velhice bem, ou então
mal sucedida. Entre esses fatores sobressaem alguns de cunho pessoal, na linha
da psicologia e da afetividade, e outros de cunho mais social e na linha das
denominadas políticas públicas. De qualquer forma, uma adequada abordagem
da velhice exige que se supere uma compreensão homogênea de uma fase da vida
que, como todas as outras, carrega consigo as marcas de uma grande
heterogeneidade. Daí a conveniência de acenar para as diferentes expressões dos
rostos das pessoas de idade.
A originalidade do processo de
envelhecimento da população brasileira não se manifesta apenas por
coordenadas histórico-culturais, nem somente pela freada brusca da natalidade.
Uma análise serena, que propicie uma serena busca de superação dos problemas,
não pode esquecer muitos outros fatores que remetem para a história das pessoas,
naturalmente sempre entendidas dentro de um contexto sócio-político e cultural.
Concretamente isso significa que a história pessoal, com sua multiplicidade de
variáveis, pode ser marcada de maneira predominante por emoções e afetos
positivos ou negativos. O cultivo de emoções positivas propicia um mais alto
grau de autoestima. Essa contribui para que as pessoas se sintam impelidas a
comportamentos saudáveis, que por sua vez vão impulsionar um envelhecimento
mais bem sucedido.
Entre os fatores pessoais não podem
igualmente ser esquecidas as convicções religiosas e o maior ou menor cultivo
da espiritualidade. A abertura à transcendência e às relações saudáveis com
Deus e com o próximo, com certeza, asseguram um envelhecimento bem sucedido,
ainda que nem sempre livre de provações e contradições. Pois é a
espiritualidade que vai propiciar o encontro com um sentido de vida,
indispensável para uma vida saudável, justamente quando se acentua a perda da
força física e eventualmente também das forças psíquicas
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
N1- Idosos lotam as academias em busca de uma melhor qualidade de vida
A terceira idade está cada vez mais
empenhada nas atividades físicas
Guilherme Iago- Hoje, grande parte dos idosos já
compreende a importância e os benefícios que a prática de exercícios físicos
oferece durante toda a vida. Estudos científicos mostram que praticar
atividades físicas regularmente pode ajudar a prevenir doenças e problemas de
saúde.
Em busca de um estilo de vida saudável os idosos são o grande
público das academias. Especialistas indicam treinamentos como musculação, que
estimulam a capacidade física e ajuda na estabilização da firmeza do corpo. A
prática de exercícios na terceira idade também auxilia no controle da diabete,
da artrite, de doenças cardíacas e de problemas relacionados ao colesterol e
hipertensão.
Além da melhoria na condição física, psicológica e de
favorecer a longevidade, o professor de educação física e karatê, Vanderley
Souza, ressalta a importância dos exercícios para as pessoas da melhor idade.
“A atividade física permite que os idosos desenvolvam melhor condição para
andar, tendo mais disposição no dia-a-dia. As práticas também melhoram a condição
vascular e contribuem para que eles não adquiram possíveis transtornos
psíquicos como depressão”, conta Vanderley.
Segundo uma pesquisa, realizada pela Associação de Academia
(Acad), os idosos procuram as academias em três tipos de ocasiões: por
recomendação médica, quando querem envelhecer saudavelmente, e há aqueles que
já praticam exercícios desde mais novos.
A aposentada Maria Salete, 62 anos, adotou o exercício físico há
quase quatro anos fala que a prática já virou um vício. “Eu amo estar na
academia fazendo estes exercícios, espero passar dos 80 anos com saúde”,
afirma.
Para tanto é indispensável que antes de iniciar qualquer atividade
física, é necessário uma consulta com médicos especializados, e demais
procedimentos sobre a prática de exercício deve ser realizado por profissionais
capacitados em Educação Física.
Idosos invadem as academias do Brasil
Um levantamento da Associação Brasileira de Academias (Acad
Brasil) mostra que 30% dos frequentadores têm mais de 60 anos de idade - o
equivalente a um exército de 1,8 milhão de pessoas. Há dez anos, essa proporção
não chegava a 5%. No início da década, de 1990 de acordo com a Acad Brasil, a
hidroginástica era a atividade mais procurada por esse público. Aos poucos,
pilates e alongamento passaram a ter seguidores.
Nos últimos cinco anos, porém, a procura pela musculação cresceu
de forma desproporcional, por conta da orientação médica. Esse boom surgiu
depois que um estudo do American College of Sports Medicine concluiu que a
atividade com sobrecarga pode conter o avanço da osteoporose.
Fonte: Estadão.com.br
Fonte: Estadão.com.br
N1- Prática de exercícios físicos no Bosque dos Buritis atrai Melhor Idade
Exercícios físicos previnem diversos
problemas na terceira idade
Letícia Magalhães- Praticar exercícios é fundamental para o bom funcionamento
do corpo humano, pois melhora a saúde, a respiração além de elevar a
auto-estima dos que se exercitam. Os exercícios físicos, a caminhada pelo
parque ou bosque, são responsáveis pela boa saúde dos idosos que frequentam os
centros livres de exercícios.
A aposentada Laudecy Martins com 65
anos, frequenta diariamente há seis anos as reuniões matinais do grupo de
idosos que malham no Bosque dos Buritis e afirma que não tem nenhum problema de
saúde e que não gosta de faltar às aulas de exercícios.
Através do projeto de incentivo da
prefeitura de Goiânia, Associação dos Amigos do Centro Livre de Artes(AACLA),
os idosos podem fazer exercícios que são programados exatamente para ajudá-los.
São atividades que ajudam na memória, na coordenação motora, no equilíbrio do
corpo. Esses fatores colaboram com o rejuvenescimento dessas pessoas.
Maria Eulália da Silva, 72, é a mais
idosa da turma e diz que sua saúde melhorou bastante depois que começou a se
exercitar. “Eu tenho artrose e tenho que fazer tudo devagarzinho e não posso
pegar peso, mas meu médico disse que minha saúde melhorou muito depois que
comecei a me exercitar’’.
Segundo os professores de Educação
Física que lideram o grupo, a maior satisfação é ver que todos estão felizes e
sempre sorrindo. De acordo com o professor André Martins, eles não perdem o
pique e sempre se lembram dos exercícios anteriores. “Todos, além de serem
amigos, ajudam uns aos outros a se levantarem, a lembrarem dos exercícios que
fizemos e as aulas de dança são as melhores. Adoro ensinar dança a eles’’.
N1- Uma vida aliada ao bem-estar
A prática de algum exercício físico têm se tornado cada vez mais
necessário diante de um modelo de vida rodeado por uma alimentação cada vez
industrializada e com o surgimento de inúmeras doenças.
Flávyo Teles- Praticar atividades físicas é
fundamental para que se possa ter mais equilíbrio e controle, tanto da mente
como do próprio corpo. Antônio Canuto, 71, Teólogo, pratica exercícios físicos
com freqüência, e diz sentir as melhorias proporcionadas pelas atividades.
Confira a entrevista.
Fonte: Google imagens
Qual esporte praticado? Há quanto tempo?
Nunca fui esportista no sentido que se dá à palavra, mas julgo da
maior importância fazer atividades físicas. Todos os dias faço exercício de
barra, sete flexões. Também caminho bastante. Não faço caminhada ao redor de
uma praça, pois não leva a lugar nenhum, mas ando o mais que posso indo de um
lugar para outro. Também procuro dispensar o elevador quando vou a algum
prédio. Subo pelas escadas (até dez andares). Já andei muito de bicicleta, não
como esporte, mas como meio de locomoção. De 1972 a 1989, foi o único meio que
utilizei. De 1989 a 1997, alternei bicicleta com moto. De bicicleta cheguei a
rodar 120 km num dia. Deixei uma bicicleta no Mato Grosso com a qual, sempre
digo, rodei perto de 100 mil km. Mas, como disse, não foram ´´ práticas
esportivas ``, mas uma forma de locomoção, além de manter o corpo saudável e de
combater o sedentarismo.
Quais os benefícios sentidos com a prática de esportes?
Quanto mais atividades físicas se fazem, mais o corpo fica
disposto. Com isto até o momento consigo ter um nível de saúde muito bom que,
de outra forma, talvez não tivesse. Também o fato de não usar veículo
auto-motor contribui para evitar o aumento da poluição do meio ambiente e evita
deixar o corpo preguiçoso. A natureza agradece.
Como percebe a importância da prática de esportes?
As condições de saúde que condigo ter, certamente não dependem só
das muitas atividades físicas que faço, mas elas certamente ajudam.
Com que freqüência pratica esportes?
Como disse, não prático esportes, mas somando os diversos trechos
de caminhada diárias que faço (isso só a rotina) dá mais de uma hora por dia.
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