Entre a religião e
a fé dos idosos
Letícia de Lima- Espíritas,
católicos, evangélicos, são as mais conhecidas entre as muitas religiões, mas o
que todas têm em comum é a fé, capaz de mover montanhas. É grande a quantidade
de idosos que freqüenta a igreja regularmente. Para muitos, ir á igreja é mais
importante do que ir ao medico, conta a dona de casa Doralice Lima, 76 anos.
Segundo ela, vai á igreja católica desde que se entende por gente. “Lembro-me
de quando era criança e meus pais me levavam ás missas com eles. Quando casei
não deixei de ir á igreja e até hoje frequento.
A
variedade de religiões provoca certa rivalidade, principalmente em relação às
religiões com o maior numero de adeptos, como as católicas e as evangélicas, já
que uma contradiz a outra no que diz respeito á própria crença. Elisabeth Moura
Peixoto, 66 anos, é evangélica há 20 anos e afirma que Deus reprime aqueles que
acreditam em santos e que idolatram imagens. “Deus, não aceita dividir seus
filhos com imagens que não existem e serão arrebatados apenas aqueles que
seguiram os mandamentos do Senhor e o aceitaram como único Deus e Salvador’’.
Para
que é católico, a fé é inabalável e os milagres vêm de Deus e Nossa Senhora de
Aparecida, mas, existem muitos outros santos que também são competentes nos
seus trabalhos em prol de seus fieis.
Frei
Marcos Alvarenga da Igreja Nossa Senhora do Rosário na Cidade de Goiás, afirma
que a maioria da população idosa da antiga Capital é católica de nascença. Para
os mais velhos esse hábito vêm de suas raízes, pois a religião católica existe
há séculos. “Para muitos, ser católico é questão de honrar o nosso Senhor e
todos os santos que estão em plena comunhão’’.
Falar
em religião nem sempre é assunto agradável, pois existem muitas divergências
acerca do assunto. Especialmente os mais velhos, doutrinados há muito tempo,
não aceitam opiniões contrárias.
Os
espíritas acreditam reencarnação, tema totalmente abolido entre católicos e
protestantes. O funcionário público Hugo Sousa, 43 anos, é espírita e prefere não
discutir o tema. “Não podemos simplesmente infiltrar na mente das pessoas e
obrigá-las a mudarem de religião. Cada um faz suas escolhas e aceita o que lhes
convém. A minha religião não é melhor nem pior. O que importa é a fé do ser
humano, não importa em que você acredita, o importante é acreditar e ser fiel,
afirma’’.
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